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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

‘Fofinho’ salva menina de 3 anos de ataque de pit bull no Jardim Carioca em Campo Grande


Amparim Lakatos
 O vira-lata “Fofinho” não se intimidou e avançou em cima do cachorro pit bull para defender Gabrielly, uma criança de apenas 3 anos. O fato aconteceu na manhã desta quarta-feira (5), na rua Violeta Melo Vieira, bairro Jardim Carioca em Campo Grande. A coragem do animal evitou uma tragédia na casa de Kenya Suelen Dias Rodrigues, 16, mãe da menina.
O pit bull que vive na mesma rua escapou de casa e invadiu a residência da estudante Kenya que estava com a irmã e a tia na cozinha lavando louça, quando perceberam que o cachorro havia entrado na sala. A casa é de porta para rua e não tem muro, como muitas outras na região.
Ainda segundo ela, neste momento, 'Fofinho' entrou e salvou a criança. “Ele avançou contra o cachorro”, diz.O pit bull pegou ‘Fofinho’ pela boca e o arrastou até a rua. A estudante disse que jogava coisas nele para ele largar o vira-lata, mas nada adiantava. Foi quando um carro passou e atropelou o cão.
“Apenas com o atropelamento ele largou o nosso cachorro”.
Depois do ataque, o vira latas foi levado ao veterinário para levar pontos, enquanto o pit bull retornou para casa.O dono do cachorro agressor prestou apoio a família da menina. Foi ele quem levou 'Fofinho' para a clínica veterinária. Apesar disso, Kenya disse que vai acionar o CCZ (Centro de Controle de Zoonose) por achar muito perigoso o cachorro transitar desta forma na rua.
Imprudência
Segundo o aeroportuário, Ricardo Samaniega, de 41 anos, que é vizinho do local, o pit bull costuma ficar solto e andar sozinho pelas ruas do bairro. Ele ainda contou que no momento do ataque estava dormindo e acordou com os gritos. Ao sair de casa viu o cão passar com o outro cachorro na boca.
A reportagem foi até o local e verificou que o portão da residência onde vive o cachorro é muito baixo o que, provavelmente, facilita sua fuga. A médica-veterinária Hellen dos Santos que atendeu 'Fofinho' disse que não pode pegar um cachorro e julgá-lo. Segundo ela, muitas vezes os cães agem assim quando não recebem tratamento adequado.

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